Foi no ano de 1998, antes de ir ao Japão, que comecei a fotografar - para mostrar aos japoneses e também para recordar. Confesso que estava com medo de esquecer ou ser esquecido do lugar onde nasci. Ganhei de meu avô materno uma câmera Olimpus Pen e comecei a "escrever" tudo em filme. Essa máquina, que divide em dois o fotograma, me estimulou a uma busca incessante por pares de imagens para criar uma espécie de casamento. Havia um sentimento dividido, como se uma parte ficasse aqui e a outra estivesse partindo. Quando fotografei meus pais, percebi que sou a parte inteira do fotograma.
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Um comentário:
adoro essa última fotos, dos seus pais.
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